segunda-feira, 7 de abril de 2014

Segunda dor de Maria - A Fuga para o Egito

Herodes, ouvindo que Jesus havia nascido, teme loucamente que este lhe viesse um dia a tomar o trono. Mais que depressa, planeja tirar-Lhe a vida. Logrado pelos magos, desesperado, condena à morte os meninos de Belém e arredores. No entanto, o anjo aparece a José, ordenando-lhe que fugisse para o Egito. Na mesma noite a Sagrada Família pôs-se a caminho. Assim, Aquele que viera para salvar os homens, é obrigado a fugir dos próprios homens, sendo levado nos colo afetuoso de sua aflita Mãe.


Também nós somos peregrinos nesta terra. Vivamos sem apego ao mundo. “Não temos aqui cidade permanente, mas esperamos a futura”. Mas, enquanto a cidade eterna não chega, o sofrimento será o pão do cristão neste exílio. Nem poderia deixar de ser assim. Houve o pecado; em consequência, haverá angústia para o pecador. Ser cristão significa tornar-se um crucificado. Quanto mais perto chegarmos de Cristo, tanto mais agudos sentiremos Seus espinhos. Quem esteve mais perto de Cristo que Maria? Por isto, também ela teve que aceitar a mesma cruz. Aceitemo-la igualmente, como Maria. Quando sentirmos nossas almas esmagadas pela tristeza, então, estaremos na plena posse de Deus.


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