Havia um homem bom
e justo, chamado José, membro do Conselho. José foi Ter com Pilatos e pediu o
corpo de Jesus. Desceu o corpo da cruz, enrolou-o num lençol e colocou-o num
túmulo escavado na rocha, onde ninguém ainda tinha sido sepultado. (Lc 23,
50.52-53)
Como é dura uma
despedida! Que hora triste a saída dum enterro! Mas o tempo urgia; era preciso
apressar o sepultamento de Jesus. Embalsamam rapidamente e envolvem o corpo de
Jesus numa mortalha e já o levam para uma sepultura cavada numa rocha, presente
de José de Arimatéia. As dores de Maria chegam ao clímax. Separam dela o corpo
inanimado de seu Filho. Maria se encosta à pedra que fechou a entrada do santo
sepulcro. ali reza e chora. Depois, quase arrastada pelos discípulos, retira-se
e volta para a cidade, deixando atrás de si, envoltas em penumbra, aquelas três
terríveis e lúgubres cruzes. Sigamos Maria calados. Veneremo-la com nosso
silêncio. Mas não a deixemos sozinha.
Que noite vazia!
Que soledade na alma de Maria! Apesar de tudo, ela sentia-se cheia de fé. E
unicamente nela repousou a Fé da Igreja desde a hora da morte até a
ressurreição de Cristo . Esta é uma
lição que podemos tirar da soledade de Maria: Fé! Quantas vezes deixamos nossas
luzes se apagarem ao cair sobre nós a noite das provações.... Se há trevas
neste mundo, não será porque muitos deixaram apagar-se a luz da fé?
Hoje é o último dia do setenário das Dores de Maria na Paróquia Santo Antônio
18h30min - Reza do terço - Igreja N. Sra. das Dores
19h - Missa na igreja N. Sra. das Dores
Nenhum comentário:
Postar um comentário